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Mostrando postagens de maio, 2012

Vídeo-poema de Gilson Silva

Poesia Horizontal

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Ao caboclo sonhador Gilson Silva Venho agora neste instante Fazer um verso completo Mesmo um pouco dividido Pra homenagear bastante Este poeta com afeto, Este sertanejo bendito. É meu amigo sinsinhô, Mesmo de fecebook Numa amizade que empanca Na onda do computador Sem artimanha nem truque, Mas profundamente franca. Digo e reafirmo agora: Esta amizade é plena Que por nós será infinda Que entrevará as horas, O minuto não engrena Nada se vai, tudo é vinda. Hoje digo: amanheci, Completamente seu fã Entre sanfona e flabelos. Que a linda Iguaraci Dê ao mundo de manhã Novos Macieis Melos. Pra que o mundo tenha paz, Mais amor libertário Sem o jugo explorador. Vou encerrar com todo gás, Ah! Feliz aniversário! Ô Caboclo Sonhador! Homenagem de   Gilson Silva e Graça Lima, fundadores do Bloco Lírico Rosas da Boa Vista. PARABÉNS GRANDE POETA!
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Luis Gonzaga merece algo melhor Por Gilson Silva Ontem (24/05/2012) eu fui a mais um evento em homenagem ao nosso Rei do Baião (Luiz Gonzaga), desta vez lá na Torre Malakoff, o título do evento: Coisas que aprendi nos discos - Edição Luiz Gonzaga, evento este realizado pelo governo de Pernambuco com apoio da Fundação Joaquim Nabuco e coordenado por Fátima Bulcão, no hall de entrada uma grande estátua de Luiz Gonzaga dava as boas vindas, feita, possivelmente, pelo grupo de Aberlado da Hora, o mesmo se encontrava no evento com sua vitalidade admirável. Foram doze artistas convidados, segundo o material gráfico que foi distribuído no local, por sinal muito bom, material de primeira, em forma de compacto de vinil, no encarte interno uma copia fiel de um compacto de vinil feito de papel, que dava os informes do evento, até aí tudo bem. Cheguei às 18h30min, as sete e pouca chegou o trio Pe-de-Serra, imediatamente começou a tocar um forrozinho ao lado da estátua. Foram servidos pip
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No tempo do Zeppelin Gilson Silva Faço minhas músicas a pico de pena Escrevendo na memória um passado Num tempo que a encena era outra história De carnavais de muitos legados, De papangus, marmotas e jetons Desses sonhos bons, dos apaixonados. Brinco com as letras e lança-perfumes, Vejo o meu ontem tão perto de mim O lume das estrelas do Recife Exibe as cores desse tempo jasmim. Vem passado, quero viajar contigo, Vendo tal riso Durango Kid assim, Quero-me ver entre outros cordões Desse belo tempo do Zeppelin!                           

Frases e pensamentos

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Levaram o "carrinho" (Renault) da prefeita corrupta! Em versos eu digo: Ladrões roubam a prefeita Do PSDB que nos fere, Fedido a corrupção. Roubaram carro importado Dessa tal Rosemeire Metidinha a grã-fina, Essa prefeita do cão Que adora jogo safado E distribuir propina. 23/05/2012 às 09h46min - Atualizada em 23/05/2012 às 09h46min Prefeita de Engenheiro Coelho tem a casa assaltada na noite de terça-feira Três homens armados invadiram a casa da prefeita de Engenheiro Coelho (SP), Rosemeire Maria Guidotti Scholl (PSDB), na noite desta terça-feira (22). Segundo a Polícia Militar, os suspeitos abordaram a administradora enquanto ela recebia visitas no local. O portão da moradia, que fica no Centro da cidade, estava aberto. Os assaltantes levaram o Renault preto da prefeita e objetos de dentro da residência. Ainda não se sabe o que foi levado do local. O caso foi apresentado no plantão policial, mas ninguém foi preso até as 9h desta quarta-feira (23). Ni

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SONETO À POESIA Gilson Silva A qual rei serve a lírica poesia Desta feita com alma tão perfeita, Que o verbete por si só se deleita Numa completa e profunda harmonia? Que para uns é como uma coisa-feita, Mandinga de amores que extasia Que ao mais frágil amor como vicia, Que os poetas aprendem sem receita. Com medida certa para cada ser Que ver no verso um rosto camafeu Abrasando a alma a lhe descrever. Pois com a singeleza de um plebeu Digo-vos que ela na verdade é O reinado que aprazia todo meu eu.

Voz da consciência

Voz da consciência Gilson Silva Gritas camarada com a voz do teu povo Fazes-te ouvir além da muralha do medo, Fazes-te liberto de verdade ao mundo, Fazes-te tudo que queres bem cedo Antes que o silêncio na tua garganta desperte Neutralizando-te, amordaçando-te sem piedade, Diante dos que te querem túmulo. Eu te peço camarada gritas: LIBERDADE!

Sou nada

Sou nada Gilson Silva Sou o prolongamento do meu eu: nada Que se divide e forma outros eus E como eu, são nada. Nesses tantos eus sem nada Galgando espaços entre os todos. Como tolos abraçamos o circo “dado” para amordaçarmos aos poucos E como louco riu de mim mesmo. Ah! Doçura amarga da inocência coletiva! Eu individuo também coletivo, também nada, Nado contra a correnteza nesse esmo De cidadania de minúsculas partes. Como me arde de ser nada Diante do assombroso mostro: poder. Movo palhas pra findá-lo, mas nada! Chacoalho, chacoalho, mas não cai. Talvez contigo e tantos outros Deixaremos enfim, de sermos nada!