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Mostrando postagens de outubro, 2012
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  OLHA O JAPONÊS! Gilson Silva Japonês! Quem vai querer? É cinco valendo doze Tem de coco, batata doce, Banana só pra você, Vem criançada provar É limpinho que faz gosto Molinho pra se lascar Quando ele bate no rosto Lambuza bem devagar Um rostinho predisposto. Tem o de amendoim Esse sim, pressuposto O melhor que há. Vem correndo, vai acabar. Amanhã volte de novo Traz a turminha pra cá. Agrada velho e moço, Sem esforço, vem comprar! Só volto depois do almoço. Eu vou com meu chapel Amarelinho, maneiro. Na cabeça o tabuleiro No ombro o cavalete Vou vendendo meu docinho Até ficar de cacete Assim, bastante velhinho. Com a perna ainda fraca Vou com preço de pataca E minha gaita, vender tudinho.
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  Oh, Rio! Gilson Silva Hoje como ontem, um corpo cai no asfalto Do alto da sua ignorância alguém diz perfeito No leito do Rio desaboca um povo sofrido O alarido do gol do outro lado não incomoda A moda antiquária do silenciar ao caos. O fal lustrado nas mãos calejadas de mal. Pau, pedra... se revolta o povo na avenida Batida no morro do Alemão à brasileiro Um cheiro de injustiça paira no ar Pá! Pá! Pá! Contam-se os mortos, as almas sádicas Tudo é matemática somada a descaso Numa queda de braço entre a razão e a perversidade Do alto a cidade é toda luz neon Ao som do hits do momento no Brasil a fora O psiu das horas nos manda dormir em paz. Oh, Rio! Não riu. Não chores mais!
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MULHERES GUERREIRAS Gilson Silva Planto uma rosa. Rego, rego. Nasce uma Luxemburgo, uma Olga, Uma Adalgisa, uma bela Margarida. Alias, que margarida de infinita luz. Como os lindos girassóis. Pardas, morenas, brancas, negras, Pagus. Lilás, vermelhas, mulheres guerreiras. Estrelas incandescentes em flor. Cores berrantes, corações palpitantes. Arco-íris de sentimentos cheios de amor. Pétala a pétala, semearam a terra. Na policromia das suas vidas revolucionárias Pintaram o socialismo em uma imensa aquarela. Quando não, lutam, lutam à Maria Bonita. Buscaram, buscaram alegria infinita, De um mundo sem fome, sem injustiça, Um mundo verdadeiramente socialista.

Não importa

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Não importa Gilson Silva Não importa se tu vais votar, Não importa se és eleitor, Não importa a cor da tua revolta, Não importa a sentença que vais dá Ao teu direito de se omitir deste valor Conquistado com sangue e suor. Não importa se amanhã terás cota Do governo que tapeia com falsas leis. Não importa o teu juízo de valor Adquirido por outrem tão burguês Não importa se vais bater na minha porta Quando curais da tua inlucidez. Não importa se me achas ultrapassado Seguindo as pegadas dos ancestrais Que asfaltaram o caminho que hoje tenho Não importa que de eleição estás cansado, Do sufrágio que o ágio tudo faz Que a ganância fraqueja o desempenho. Não importa que porta o roubo passa Quando o voto é dado a um condenado Que subfatura as obras e tudo mais. Só vou mesmo camarada, me incomodar É quando voltar o verde-oliva das fardas Cessando o meu direito de votar.
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Xô pelego! Gilson Silva José Serra, eita pelego! Foi um líder estudantil Em tempo fugiu do Brasil Temendo chumbo grosso Fugiu sem nenhum esforço Deixando o povo pra trás Foi serviçal capataz Do efêmero puder Que maltrata qualquer ser E engana até o satanás. Veio de família pobre Lá das terras dessa Itália Que deu origem ao canalha Um ítalo-americano, Um homem assim insano, O gângster El Capone Multiplicando-se os clones Por esse velho planeta Talvez Serra sem careta O seu caráter abone. Esse Serra tão “sabido” Foi contra a estabilidade E isto é pura verdade Quando digo, não tô errado Foi pelo Plano Cruzado Que congelou os preços E isso ninguém tem apreço Teve sim o seu aval De tudo que nele é mau E o mau não perde o mereço. Sabe muito, onde encontrar Na mente sem um valor Tal economista cocô Que projetou tal titica Algo que chega e não fica, Desce no ralo de eito. Agora que ser prefeito Dessa