Vale apena ser comunista


Texto de Gilson Silva
Ao ler o pequeno livro: vale apena ainda ser comunista? Do grande e memorável escritor e camarada Paulo Cavalcanti, mais uma vez depois de anos em posse dessa salutar obra literária, fico me perguntando aqui – acolá se vale apena ser comunista e confesso categoricamente que sim, obstante a mídia força-me pensar ao contrario, esse nadar contra a maré não é fácil. A cada braçada, ondas enorme vêm ao meu encontro com ânsia de me afogar à tsunami, mas a minha convicção política transforma, como sisse o presidente, em uma marolinha. A mídia em pesta o mundo com tsé-tsés globalizantes para mente do povo, eu como povo, as vezes sou atingido e dumo, não tão, mas quanto e tangencio-me do agir fomunista, ao dispertar “a banda” já passara alguns metros, corro ao seu encontro, como criança ao dorce, lambuzado de fé, não a fé da cruz, mas a Fe da foice e do martelo. Não quero um socialismo “!doft” de rosto ameno, sem o ranger de dentes das massas enfurecidas pela fome, uma espécie de Rotary Club dos pobres, mas quero um socialismo com um quê de Ala Feminina, ao contrario de Paulo Cavalcanti que achava morna, no seu machismo relâmpago passado no referido texto, , uma ala feminina de outrora à Olga Benário, de fuzil nas mãos contrastando com a meiguice do olhar e corpo em chamas. Não valeria ser comunista se eu vivesse de caviar e salmão e não piaba e cascudo, embora Niemayer contraria esta tese a luz dos seus cem anos, quase, de militância comunista, antes mesmo do partido, acredito eu, com tenacidade impar a favor dos excluídos. O que vale apena ser comunista não é parecer diferente a, mas ser diferente de, dos opressores, dos latifundiários, dos gangsteres, dos burgueses... é esta diferença que me põe, não numa redoma de vidro, mas sim no fronte, não como um kamikaze, mas como militante comunista que sabe dar um passo atrás para dá um à frente amanha, quando preciso, na minha militância estudantil aprendi o bê-á-bá do ensino publico,laico e de boa qualidade, na militância da agrura do trabalho aprendi o que é mais-valia ena militância de moradia ocupei prédio publico, desacatei autoridade, murchei pneu de ônibus, mas foi na militância partidária que me formei comunista aprendiz, aprendo dia após dia com Marx, Lênin, Che Guevara, Gregório... Na atualidade com Moacyr, Danúbio, Zuleide, Ivan Pinheiro, Graça Lima, Nono, porque não Novo? Ninguém quem ficar velho né verdade? Falar em velho não é falar no partido, mas eu duvido que algem fale do passado desse pais sem falar dele, mesmo um tantinho assim, como dissera o poeta. Ele é o mais moderno dos partidos brasileiros da sua linha política, é uma criança a nascer com o comunismo, um octogenário moderno que orgulha do seu passado. Na véspera de mais um congresso (o décimo terceiro) ele está firme e forte para enfrentar o debate político e eu dei a minha contribuição com propostas simples na conferencias estadual e municipal, preocupado com o possível erro partidario, como disse o camarada Ivam Pinheiro: A historia e os nossos inimigos cobram caro os erros dos comunistas, isto é verdade, por isso e outras eu digo: VALE APENA SER COMUNISTA, AH, SE VALE!

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