Ser resistente - Gjs
Ser resistente
O
Por Gilson Silva
Ser resistente não é apenas colocar um boton do PT à vista de todos e aprazo gritar: Lula Livre! Lula Livre! Na sua linha de conforto publicar a foto mais recente de Lula num interrogatório viciado e viceralmente político partidário, cego às leis vigentes. Ser resistente é ir às ruas, ser a pedra e a vitrine, sem cometer crime ao tremular sua bandeira rubra com direito a foice e martelo, inclusive. Ser resistente é ir a livraria ou ao sebo e comprar a vista um livro novíssimo, quiçar de Marx, aquele bom velhinho tão futurista e, prazerosamente, sem medo, levá-lo amostra por avenidas, ruas e becos até adentrar ao seu laboratório de ideias e viajar nas letras miúdas e de GRANDE mensagem ao seu libertário cérebro. Ser resistente é pegar três transportes de portes franzinos, vulneráveis as intempéries sociais e não desembarcar antes da parada prevista na CLT e sem saber ou sabendo, se armar de amor à profissão escolhida livremente ou forçadamente pelo mercado "alvissareiro" e ir labutar, tijolo a tijolo construindo o seu castelo de alvenaria, de poucos cômodos, de portão vermelho, repintado ano após ano na mesma cor para não encarecer o trabalho, sem ato falho da cor escolhida, agregando valores do simbolismo emitido, ir buscando o pão do dia a dia, sabendo da maisvalia ali contido, vai respeitando acordos preestabelecidos, mas sem abrir mão dos seus direitos conquistados. Ser resistente e ser mulher e pari ou não pari e balançar o ser que há em si, não frágil, fortaleza, é ter a beleza além faces, num enlace com a vida que só a si interessa integral, íntegra sim, mas sem submissão, que a sua ação libertária atropele toda reação do conservadorismo vil, sempre no "cio" num desejo quase armorial, pois é uma mulher de linha e sempre na linha de frente contra o machismo. Ser resistente é ser brasileiro, completamente antenado com o Brasil contemporâneo, sem "aposentar" um passado de lutas e sem colocar na ativa ideias retroativas a sessenta e quatro, onde o ato do famigerado AI5 teve o seu florou e no bojo o mal deu cria. Portanto sejamos todos resistentes, em nome da democracia!
Por Gilson Silva
Ser resistente não é apenas colocar um boton do PT à vista de todos e aprazo gritar: Lula Livre! Lula Livre! Na sua linha de conforto publicar a foto mais recente de Lula num interrogatório viciado e viceralmente político partidário, cego às leis vigentes. Ser resistente é ir às ruas, ser a pedra e a vitrine, sem cometer crime ao tremular sua bandeira rubra com direito a foice e martelo, inclusive. Ser resistente é ir a livraria ou ao sebo e comprar a vista um livro novíssimo, quiçar de Marx, aquele bom velhinho tão futurista e, prazerosamente, sem medo, levá-lo amostra por avenidas, ruas e becos até adentrar ao seu laboratório de ideias e viajar nas letras miúdas e de GRANDE mensagem ao seu libertário cérebro. Ser resistente é pegar três transportes de portes franzinos, vulneráveis as intempéries sociais e não desembarcar antes da parada prevista na CLT e sem saber ou sabendo, se armar de amor à profissão escolhida livremente ou forçadamente pelo mercado "alvissareiro" e ir labutar, tijolo a tijolo construindo o seu castelo de alvenaria, de poucos cômodos, de portão vermelho, repintado ano após ano na mesma cor para não encarecer o trabalho, sem ato falho da cor escolhida, agregando valores do simbolismo emitido, ir buscando o pão do dia a dia, sabendo da maisvalia ali contido, vai respeitando acordos preestabelecidos, mas sem abrir mão dos seus direitos conquistados. Ser resistente e ser mulher e pari ou não pari e balançar o ser que há em si, não frágil, fortaleza, é ter a beleza além faces, num enlace com a vida que só a si interessa integral, íntegra sim, mas sem submissão, que a sua ação libertária atropele toda reação do conservadorismo vil, sempre no "cio" num desejo quase armorial, pois é uma mulher de linha e sempre na linha de frente contra o machismo. Ser resistente é ser brasileiro, completamente antenado com o Brasil contemporâneo, sem "aposentar" um passado de lutas e sem colocar na ativa ideias retroativas a sessenta e quatro, onde o ato do famigerado AI5 teve o seu florou e no bojo o mal deu cria. Portanto sejamos todos resistentes, em nome da democracia!
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