Marco Temporal é falácia




O Marco Temporal: 
Uma Farsa Jurídica

No Brasil, surgiu uma controvérsia
Uma questão que envolve a nossa justiça
O tal Marco Temporal, uma manobra astuta
Que coloca em risco a terra indígena e a luta
Os povos originários, donos dessas terras
Vivem há séculos suas tradições e quimeras
Mas o Marco Temporal quer retroceder
Negar-lhes direitos, é o que se vê
A tese é simples, porém, temerosa
Diz que só têm direitos quem estava na posse
Em 1988, no dia da promulgação
Da Constituição, essa aberração
Ignora a história e os direitos fundamentais
Dos povos que aqui vivem, ancestrais
Não leva em conta o tempo imemorial
Da ocupação indígena, que é real
Com o Marco Temporal, a terra é negociada
Para grandes empresários, apropriada
Os interesses econômicos são prioridade
Enquanto direitos indígenas são deixados de lado
A Constituição de 1988 foi um avanço
Na proteção dos povos indígenas, um compromisso
Mas o Marco Temporal quer rasgá-la
E abrir caminho para uma nova batalha
É preciso resistir a essa injustiça
Lutar pelos direitos, não ceder à preguiça
Não podemos permitir que a ganância
Ditada pelo Marco Temporal, nos lance
Os povos indígenas têm direito à sua terra
Respeito à sua cultura, à sua guerra
O Marco Temporal é uma falácia
Uma farsa jurídica, uma desgraça
É hora de nos unirmos e protestar
Contra esse retrocesso, contra o abusar
Dos direitos indígenas, que são fundamentais
Para a construção de um Brasil mais igual
Que o Marco Temporal seja questionado
E que os povos indígenas sejam respeitados
A luta continua, a resistência é vital
Pois só assim, podemos vencer esse embate desleal.
Gilson Silva

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